quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Lembranças da Infância

Hoje li um artigo na New Era de Janeiro de 2016 e falava sobre registrar histórias de nossas vidas, acontecimentos, principalmente aqueles vividos e compartilhados com nossa família... o artigo chama-se Holy Smoke...


Então vim escrever algo que lembrei sobre minha infância. Tendo muitos irmãos era quase desnecessário a visita de amigos para brincar, pois meus irmãos supriam esses espaços, então não fazia falta, ter ou não ter amigos não fazia falta, acho que talvez seja por isso que hoje é tão difícil para mim fazer e manter amigos, amo os amigos que tenho e por favor me perdoe se não me faço tão presente como deveria, sou péssima em marcar compromissos e mais péssima ainda em cumprir compromissos. Enfim, voltando para a infância, esses dias no whatsapp no famoso grupo da família estávamos conversando quando o Lila (um dos irmãos mais novos) entrou num assunto de quando éramos pequenos e estávamos brincando de taco e ele levou uma tacada na testa, ele disse que nunca conseguiu lembrar qual de nós fez isso e que naquele dia viu tudo girar kkkkkkkkkkk rindo muito contei que tinha sido eu e que eu nunca lembrei qual foi dos irmãos que acertei na testa, então rindo fomos desvendando fatos daquele dia e montando as peças. Lembro que fez um buraco como se tivesse arrancado um prego da testa dele, foi horrível, fez um furo e eu fiquei com muito medo, a pancada foi muito forte, minha mãe estava trabalhando e lembro que alguém levou ele para o pronto socorro imediatamente, ele levou pontos e tudo mais. Hoje damos muitoa risada disso tudo, mas eu me arrependo tanto daquele dia e eu era só uma criança, e estávamos somente brincando. Deus é tão bom que protegeu meu irmão de algo maior, eu acredito em anjos protetores, anjos ministradores que nos cuidam e velam por nós e sou muito grata por aquele dia termos tido suporte imediato... tenho tanta saudade de momentos que vivi... 

Lembro-me de quando conhecemos A Igreja de Jesus Cristo SUD e de como líamos com muita frequência o Livro de Mórmon, meus pais trabalhavam, e ganhamos das sisteres ou elderes da época uma folha onde marcava tipo uma trilha que era formada por capítulos do livro e a medida que o líamos íamos pintando a trilha até finalizar o livro e seus capítulos... ficávamos lendo por horas e meio que disputando uns com os outros quem lia mais, no final da leitura do dia ficávamos contanto quantas páginas do livro tínhamos lindo. Era lindo, cada um num canto da casa lendo seu próprio livro de Mórmon. 

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